Curto-circuito pode ter causado fogo que destruiu estruturas próximas ao Complexo Axé Moi
Na madrugada desta terça-feira (7), um incêndio destruiu pelo menos quatro barracas de ambulantes na Orla Norte de Porto Seguro, região próxima ao Complexo Axé Moi, um dos pontos turísticos mais movimentados do município.
As estruturas, feitas de madeira e plástico, foram rapidamente consumidas pelas chamas.
Segundo informações colhidas por nossa reportagem, testemunhas relataram que o fogo começou de forma repentina e se espalhou rapidamente.
Moradores e turistas que passavam pelo local tentaram conter as chamas com baldes de água, mas a grande quantidade de material inflamável e as instalações elétricas improvisadas dificultaram o controle do incêndio.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resfriamento da área. Durante a operação, a equipe conseguiu remover seis botijões de gás e outros objetos em chamas, evitando uma tragédia ainda maior.
Após o combate, os bombeiros realizaram o rescaldo para impedir novos focos de incêndio.
Dentro das barracas havia diversos equipamentos de trabalho, como freezers, fritadeiras e geladeiras, que foram totalmente destruídos.
Apesar do grande prejuízo material, ninguém ficou ferido.
A causa do incêndio ainda está sendo apurada, mas a principal suspeita é de curto-circuito, possivelmente provocado pelo superaquecimento de tomadas devido ao uso simultâneo de vários aparelhos elétricos.
Segundo levantamento feito por nossa reportagem, não é a primeira vez que incidentes como este ocorrem na região.
Algumas pessoas entrevistadas afirmaram que é urgente a necessidade de maior fiscalização e orientação aos ambulantes, especialmente sobre a segurança elétrica e o armazenamento de botijões de gás.
“É muito triste ver pessoas trabalhadoras perderem tudo dessa forma. Falta orientação e fiscalização para evitar que isso continue acontecendo”, disse um comerciante local.
O caso serve de alerta para que o poder público e os órgãos competentes adotem medidas preventivas, garantindo condições seguras de trabalho e evitando novas ocorrências como esta.
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✍️ Texto: Roberto Nogueira
