
Há vários anos, os serviços oferecidos pela administração pública em Porto Seguro e região têm sido alvo de muitas críticas por parte dos contribuintes. As principais reclamações são a lentidão, a morosidade, a burocracia e os entraves administrativos. Segundo levantamento feito por nossa reportagem, é raro encontrar um serviço que funcione de maneira eficiente. Apesar de vivermos em uma sociedade altamente digital, a prefeitura de Porto Seguro ainda está presa a tradições e regras ultrapassadas, utilizando processos arcaicos e analógicos, sem o aproveitamento adequado das novas tecnologias.
A inovação, que deveria ser a palavra de ordem, parece estar esquecida. Em pleno século XXI, não podemos mais ignorar os avanços tecnológicos e as oportunidades que eles oferecem. Se queremos um setor público eficiente, é imprescindível que ele saia da inércia e passe a buscar constantemente a inovação. Mais do que pensar em melhorias, é necessário colocá-las em prática.
As demandas da população têm aumentado tanto em volume quanto em diversidade, especialmente em localidades como Arraial d’Ajuda, Trancoso e Caraíva. Isso exige da gestão pública investimentos no desenvolvimento de soluções inovadoras. A criação de subprefeituras poderia agilizar e melhorar o atendimento nessas regiões, desburocratizando os serviços e facilitando a vida dos contribuintes que vivem em povoados mais distantes. Com a descentralização dos órgãos públicos, os atendimentos se tornariam mais rápidos e eficientes, o que poderia contribuir significativamente para a economia do município.
É fundamental que o gestor e seus secretários tenham uma visão ampla e comprometida com o bom funcionamento da administração pública. Não podemos continuar agindo como há 10 ou 20 anos. Embora algumas iniciativas tenham sido implementadas para tornar o setor público mais eficiente, ainda há muito a ser feito. A quantidade excessiva de assinaturas, carimbos, cópias e autenticações exigidas para determinados processos é absurda. Algumas demandas podem levar até seis meses ou mais para serem concluídas, o que é inaceitável.
Outro problema agravante é a falta de compromisso de alguns servidores, protegidos pela estabilidade do serviço público, que não se preocupam em prestar um bom atendimento. Como resultado, processos se acumulam nos gabinetes por meses ou até anos, enquanto a população espera por respostas. É necessário implementar programas de reciclagem e aperfeiçoamento para esses profissionais, a fim de capacitá-los para atender melhor à administração e aos contribuintes. Eles precisam sair de sua zona de conforto, buscar especialização e se modernizar.
Infelizmente, há servidores que atingiram o limite de sua capacidade de aprendizado e que, por limitações físicas ou psicológicas, não conseguem evoluir. Nesse caso, não adianta modernizar o sistema se as pessoas não estiverem dispostas a melhorar também. Alguns analistas sugerem que esses servidores sejam avaliados periodicamente pelos próprios contribuintes, que são os maiores interessados na qualidade do atendimento público.
Para melhorar os serviços, é essencial informatizar os órgãos e transferir todos os processos para o meio digital, eliminando a exigência de documentos impressos, cópias e autenticações cartoriais, que apenas consomem tempo e dinheiro dos contribuintes. No entanto, a inovação não se resume à digitalização. Para alcançar um modelo de gestão eficiente, é fundamental diferenciar burocracia de democracia e compreender para onde a administração está caminhando.
Os gestores deveriam considerar parcerias público-privadas para tornar o setor privado mais presente na gestão pública, o que poderia impulsionar significativamente os processos e aprimorar a prestação de serviços. Cabe ao gestor, secretários e administradores adaptar os modelos de gestão conforme as políticas e cenários de cada localidade. É preciso criar processos otimizados e econômicos, com sistemas que facilitem tanto a vida dos servidores quanto a dos cidadãos.
Um dos maiores desafios é a falta de gestores capacitados e comprometidos com a inovação. Sem lideranças com mentalidade disruptiva, dificilmente haverá avanços. E a inovação deveria ser uma prioridade na administração pública, pois pode gerar economia para os cofres públicos.
Assim como ocorre na iniciativa privada, o serviço público precisa estimular a inovação interna, incentivando os próprios servidores a pensarem fora da caixa. Eles são os que lidam diretamente com a população e devem ser incentivados a sair do piloto automático. Para isso, é necessária uma união de esforços entre os poderes Executivo e Legislativo, criando mecanismos por meio de ouvidorias e projetos de lei que atendam aos anseios dos contribuintes.
Os cidadãos são os principais pagadores de impostos do município e não devem ser maltratados por aqueles que são pagos com seus recursos. É fundamental entender o verdadeiro papel do servidor público e suas obrigações. Precisamos sair da zona de conforto e ter uma visão mais ampla, focada nos interesses públicos, para que todos possam se beneficiar das melhorias promovidas pelos gestores municipais e parlamentares. Para alguns analista e preciso que o prefeito Janio Natal faça as mudanças necessárias afim que os serviço publico possam ter uma melhora significativa em todas as áreas, segundo levantamento feito por nossa reportagem as secretaria mais criticada e de serviço publico e de regularização fundiária. Por varias vezes o próprio prefeito fez dura critica por parte de alguns secretaria e durantes vários discursos ele falou que iria fazer mudanças e que não aceitaria que alguns secretários não entenda os contribuintes de forma devida e segundo ele e inaceitável que alguns secretario não recebi ligações por partes dos contribuintes.